Por Pedro Carrion. Publicado no Portal Mobilize em 06/08/2012.
A quatro anos da próxima Olimpíada, a prefeitura do Rio de Janeiro apresentou na última sexta-feira (5) o projeto ‘Olímpico 2016′. Uma coletiva de imprensa no Centro de Operações da prefeitura, na região central do Rio, contou com presença do prefeito Eduardo Paes e da presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM) Maria Silvia Bastos Marques. Entre os assuntos abordados, destaque para as obras que visam a melhorar o transporte público na cidade.
O legado que as obras deixarão para a cidade também foi muito citado no evento. Segundo a presidente da EOM, o objetivo é tornar o Rio de Janeiro uma cidade modelo. “Com a implantação de todos os BRTs, pretendemos alcançar um grande aumento no uso do transporte público na cidade, a ponto de triplicar o número de usuários. Com essa e outras melhorias em demais áreas, acreditamos que até 2020 o Rio de Janeiro seja a melhor cidade para viver, visitar e trabalhar da América do Sul”, disse Maria Silvia.
Com a linha expressa BRT Transoeste já em funcionamento e a Transcarioca e a Transolímpica com obras adiantadas, apenas a linha Transbrasil ainda não começou a ser construída, o que está previsto para acontecer em junho de 2013.
“Há dois anos e meio ninguém imaginaria que estivéssemos com algumas obras tão avançadas. Já viabilizamos a linha Transoeste e a conclusão dos demais BRTs está em andamento. Assim como outras intervenções, caso do Porto Maravilha, que contará com os Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). E do estádio Maracanã, que está com mais de 50% das obras concluídas”, afirmou Eduardo Paes.
Direto de Londres, o diretor-geral do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Leonardo Gryner, participou do evento por videoconferência. Ele falou sobre suas impressões e o que pode tirar de positivo da Olimpíada que está sendo disputada na capital londrina. “A metodologia do planejamento utilizado aqui em Londres é bastante inspiradora, eles são muito bons nisso. Mas é preciso entender que as dimensões e características daqui e do Rio de Janeiro são diferentes. O importante é deixarmos um legado. Para as Olimpíadas, 47% das instalações que serão usadas já estão construídas, 25% vão ser temporárias e 28% serão novas”, afirmou Gryner.